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O BIM em tempos de crise será tema do 6º Seminário Internacional
Tecnologia Laser scanning será o foco do evento reconhecido por antecipar temas e tendências do mercado
A sexta edição do Seminário Internacional BIM, uma realização do GT BIM do Comitê de Tecnologia e Qualidade (CTQ) do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), terá como tema as dificuldades para a implantação e utilização do BIM em tempos de crise. Em 22 de outubro, especialistas do Brasil e do exterior vão mostrar quais os benefícios conquistados pelas empresas que optaram pela adoção dessa ferramenta. Também serão apresentados os números de um dos principais centros de pesquisa mundiais no BIM, o Center for Integrated Facility Engineering (CIFE) da Universidade de Stanford.
No primeiro painel, “BIM: Porque investir (mais ainda) em tempos de crise”, o professor Lúcio Soibelman, doutor em Engenharia pelo Instituto de Tecnologia Massachusetts (MIT) e professor da Universidade do Sul da Califórnia (EUA), abordará a evolução em BIM pós 2008 nos EUA. Segundo ele, a mentalidade do empresário americano, que busca investir em capacitação nos momentos de crise, é diferente do brasileiro comum, mas o País está no caminho certo e tem avançado muito na área. “A grande dificuldade das empresas no momento é conseguir pessoas capacitadas e nisso vocês já estão trabalhando”, disse Soibelman. Outros exemplos de ganhos proporcionados pelo uso do processo BIM serão apresentados pelo professor do CIFE, John Kunz.
Já as vantagens do Laser Scanning serão tratadas pelo gerente de contas da Divisão de Laser Scanner da FARO para o Brasil, Adriano Scheuer, e pelo gerente geral para América Latina da eFM, Alessandro Marchetti.
Terceirização e cases de sucesso
Na sequência, o painel sobre alternativas para a implantação de BIM contará com as presenças do diretor de Serviços BIM para a América Latina da EngWorks, Luiz Guillen, que palestrará sobre a terceirização de profissionais, e do engenheiro da FortBIM, Bruno Angelim, que tratará do Serviço BIM 5D para empreendimentos.
O futuro do BIM na construção de edifícios e infraestrutura será o foco das palestras dos professores David Gerber e Burcin Becerik-Gerber, da Universidade do Sul da Califórnia (EUA), e de Dominic Thasarathar, da Autodesk de Londres.
Destaque entre os cases brasileiros de sucesso, o BIM manager da Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário (CCDI), Carlos Cabral, apresentará detalhes da implantação e resultados do BIM em projetos da empresa. Entre os cases internacionais, Sonny Andalis, do Building and Construction Authority de Cingapura, fará uma exposição dos percalços enfrentados na implantação do BIM para desenvolvimento e licenciamento de obras no país.
Ao final de cada painel serão organizados debates. As discussões serão moderadas pelo vice-presidente do SindusCon-SP, Francisco Vasconcellos Neto; pelo vice-presidente de Tecnologia e Qualidade do sindicato, Paulo Sanchez; pelos membros do CTQ, Fernando Augusto Corrêa da Silva e André Glogowsky; e pelo coordenador técnico do seminário e pesquisador do Departamento de Engenharia de Construção Civil da Escola Politécnica da USP, Eduardo Toledo Santos.
Sobre o evento:
Criado pelo SindusCon-SP em 2010, o Seminário Internacional BIM chega a sua sexta edição consolidado como o evento mais importante do gênero no país, reconhecido por antecipar temas e tendências do mercado, com a presença de renomados especialistas do Brasil e do exterior.
Apoios
Associação Brasileira de Alumínio (Abal), Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece), Associação Brasileira de Sistemas Prediais (Abrasip), Associação Brasileira de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos (Abravidro), Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio (Afeal), Associação Brasileira dos Gestores e Coordenadores de Projeto (Agesc), o Comitê Brasileiro da Construção Civil (CB-02) da ABNT, Sinduscon-TAP, Sinduscon-RIO, Sinduscon-CE, Sinduscon-SE, Sinduscon-DF, Sinduscon-RS, Sinduscon-PE, Secovi-SP, Mackenzie, Instituto de Engenharia e Escola Politécnica da USP.
Serviço:
6º Seminário Internacional BIM
Data: 22 de outubro de 2015, das 08h30 às 18h30
Local: Hotel Caesar Business São Paulo Faria Lima – Rua Olimpíadas, 205 – Itaim Bibi
Mais informações e inscrições: clique aqui
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Momento para implementar o BIM é agora
Para Soibelman, maior dificuldade enfrentada pelas empresas brasileiras é conseguir pessoas capacitadas
Diante de um mercado cada vez mais exigente e complexo, a implantação do BIM no Brasil tem caminhado em um ritmo lento, mas constante, na opinião do professor Lúcio Soibelman, doutor em Sistemas de Engenharia Civil pelo Instituto de Tecnologia Massachusetts (MIT) e professor da Universidade do Sul da Califórnia (EUA). Segundo ele, nos Estados Unidos a disseminação do BIM contou com um apoio fundamental e decisivo da agência que administra o patrimônio imobiliário do governo (GSA, na sigla em inglês). Em 2003, a GSA passou a exigir que todos os prédios públicos fossem projetados e construídos em BIM. “A decisão obrigou as construtoras, principalmente as que trabalham em obras para o governo, a se adequarem a demanda do mercado”, afirmou.
No Brasil a questão cultural ainda é um grande problema, observou Soibelman, pois as empresas brasileiras não pensam em uma estratégia de retenção de talentos, com uma política séria de incentivos. Além disso, em momentos de crise, os brasileiros preferem demitir ao invés de se concentrar em capacitação e não valorizam sua própria equipe. “Enquanto nos EUA um bom profissional, bem informado e com disposição para se atualizar recebe diversos incentivos para continuar estudando, no Brasil vemos empresas disputando a tapa os bons profissionais, que ainda são poucos”, observou.
Com relação aos temores dos brasileiros de investir em novas tecnologias, Soibelman ponderou que embora toda inovação apresente riscos, esse investimento também representa ganho em competitividade. Nesse sentido, ele lembra que os que se antecipam as tendências de mercado nos momentos de baixa da economia serão os primeiros a se beneficiar na retomada. “Não adianta querer implantar o BIM quando sua empresa estiver abarrotada de projetos, isso acaba virando um problema”, aconselhou.
Aprender
Soibelman também é crítico com relação ao sistema de ensino brasileiro, que considera extremamente passivo. “O aluno precisa aprender a buscar a informação. Tem uma expressão em inglês que resume bem essa ideia: learn how to learn (aprenda como aprender, em uma tradução literal)”, acrescentou.
Em 22 de outubro, Soibelman estará em São Paulo para participar do 6º Seminário Internacional BIM do SindusCon-SP. Em sua palestra, o professor abordará a evolução em BIM pós 2008 nos Estados Unidos. Segundo ele, apesar dos percalços o Brasil está no caminho certo e tem avançado muito na área. “A grande dificuldade das empresas no momento é conseguir pessoas capacitadas e nisso vocês já estão trabalhando com intensidade”, disse Soibelman.
No mesmo painel, outros exemplos de ganhos proporcionados pelo uso do BIM serão apresentados pelo professor John Kunz, do Center for Integrated Facility Engineering (CIFE) da Universidade de Stanford, um dos principais centros de pesquisa mundiais no BIM. Segundo Kunz.
Sobre o evento
Criado pelo SindusCon-SP em 2010, o Seminário Internacional BIM chega a sua sexta edição consolidado como o evento mais importante do gênero no país, reconhecido por antecipar temas e tendências do mercado, com a presença de renomados especialistas do Brasil e do exterior.
Apoios
Associação Brasileira de Alumínio (Abal), Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece), Associação Brasileira de Sistemas Prediais (Abrasip), Associação Brasileira de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos (Abravidro), Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio (Afeal), Associação Brasileira dos Gestores e Coordenadores de Projeto (Agesc), o Comitê Brasileiro da Construção Civil (CB-02) da ABNT, Sinduscon-TAP, Sinduscon-RIO, Sinduscon-CE, Sinduscon-SE, Sinduscon-DF, Sinduscon-RS, Sinduscon-PE, Secovi-SP, Mackenzie, Instituto de Engenharia e Escola Politécnica da USP.
Serviço:
6º Seminário Internacional BIM
Data: 22 de outubro de 2015, das 08h30 às 18h30
Local: Hotel Caesar Business São Paulo Faria Lima – Rua Olimpíadas, 205 – Itaim Bibi
Mais informações e inscrições: clique aqui
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Case de sucesso em Cingapura será apresentado no 6º Seminário Internacional BIM
Consultor sugere a criação de um fundo de incentivo e tornar o uso da ferramenta obrigatório em todos os projetos do governo
Um dos maiores desafios na implantação do BIM para desenvolvimento e licenciamento de obras em Cingapura, um case de sucesso no mercado asiático, foi convencer os engenheiros envolvidos no trabalho sobre a relevância do uso dessa ferramenta para distingui-los da concorrência. A afirmação é do consultor técnico da agência que regula a construção de edifícios em Cingapura (BCA, na sigla em inglês), Sonny Andalis.
Outras barreiras encontradas pelo consultor foram mostrar que o BIM é a nova regra do mercado (uma evolução do CAD), que o custo da adoção dessa ferramenta seria subsidiado por um fundo do governo e que junto com o Eurocode Design os projetos estariam alinhados aos padrões internacionais.
O consultor estará em São Paulo em 22 de outubro para participar do 6º Seminário Internacional BIM, realizado pelo SindusCon-SP. No painel “Cases de sucesso na implantação do BIM”, Andalis apresentará detalhes de sua experiência em Cingapura.
Ponto de inflexão
Segundo o consultor, convencer o governo brasileiro sobre os benefícios do BIM pode representar um ponto de inflexão (turning point) para a implantação definitiva dessa ferramenta no país. “É preciso se comprometer com a alocação de fundos para os que estão ingressando agora nesse mercado, tornar obrigatória a utilização do BIM em todos os projetos do governo (o que consequentemente levaria o setor privado a se adequar) e atualizar o currículo das faculdades de engenharia”, afirmou.
Por sua experiência como engenheiro de estruturas, Andalis também está envolvido na implementação do BIM para obras de infraestrutura (em grande parte projetos do governo), onde a ênfase é dada à integração GIS. Além de consultor, Andalis leciona nas universidades politécnicas da região e na Universidade de Tecnologia Nanyang, onde sua equipe está incumbida de converter o currículo do CAD para BIM.
Aos interessados em entrar nesse universo, o consultor recomenda: tenha a mente aberta; selecione os principais engenheiros de sua equipe e os treine. Posteriormente, eles irão treinar o restante do time. “Com certeza isso proporcionará uma vantagem competitiva na introdução de novas capacitações como o BIM”, afirmou.
Momento oportuno
O painel sobre cases de sucesso no Seminário Internacional também contará com a presença do BIM manager da Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário (CCDI), Carlos Cabral. Ao aproveitar o momento de retração econômica para rever processos internos, a CCDI tem trabalhado na criação de um novo modelo de gestão baseado em cinco pontos: segurança, qualidade, inovação, excelência nas relações e responsabilidade econômica, social e ambiental. Nesse contexto, de acordo com Cabral, o sistema integrado BIM desenvolvido pela empresa se encaixa perfeitamente.
Na avaliação de Cabral, o ineditismo da integração desejada foi a maior barreira encontrada pela companhia, uma vez que os riscos e obstáculos eram pouco conhecidos. No entanto, ele considera que a implantação do BIM trouxe resultados significativos para a gestão, como maior detalhamento e controle sobre a integração dos diversos elementos construtivos de uma obra, melhor entendimento do produto a ser construído, maior disponibilidade das equipes em campo, além de melhorias nos resultados de prazo, custo e qualidade.
Segundo Cabral, o principal impacto da chegada do BIM para a CCDI foi a receptividade das equipes de obra, com reflexo direto no processo de produção, que ganhou celeridade. “Em 2015, atingimos uma assertividade de 92% entre prazos previstos e realizados e de 99% nos custos previstos e realizados; além de uma redução no consumo de papel equivalente a uma árvore por torre”, observou.
Embora esteja satisfeito com os resultados obtidos até agora, Cabral considera que tanto a CCDI como o mercado brasileiro ainda tem um longo caminho pela frente. “Demos apenas o primeiro passo”, concluiu.
Sobre o evento:
Criado pelo SindusCon-SP em 2010, o Seminário Internacional BIM chega a sua sexta edição consolidado como o evento mais importante do gênero no país, reconhecido por antecipar temas e tendências do mercado, com a presença de renomados especialistas do Brasil e do exterior.
Apoios
Associação Brasileira de Alumínio (Abal), Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece), Associação Brasileira de Sistemas Prediais (Abrasip), Associação Brasileira de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos (Abravidro), Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio (Afeal), Associação Brasileira dos Gestores e Coordenadores de Projeto (Agesc), o Comitê Brasileiro da Construção Civil (CB-02) da ABNT, Sinduscon-TAP, Sinduscon-RIO, Sinduscon-CE, Sinduscon-SE, Sinduscon-DF, Sinduscon-RS, Sinduscon-PE, Secovi-SP, Mackenzie, Instituto de Engenharia e Escola Politécnica da USP.
Serviço:
6º Seminário Internacional BIM
Data: 22 de outubro de 2015, das 08h30 às 18h30
Local: Hotel Caesar Business São Paulo Faria Lima – Rua Olimpíadas, 205 – Itaim Bibi
Mais informações e inscrições: clique aqui